Traumas na face

Traumas na face atingem 30 mil pessoas por ano no Brasil

11/07/2017
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Especialista dá dicas de como se prevenir

Desde a primeira Guerra Mundial, com toda a exposição dos soldados, era muito comum que eles tivessem fraturas na face e traumas específicos, mas com a segunda guerra, essa situação piorou, pois estes se protegiam em trincheiras que expunham apenas a cabeça para fora. Por conta dos traumas sofridos, foi preciso criar uma nova especialidade médica que cuidasse exclusivamente dos soldados, algo que permitisse a reconstrução do rosto desses pacientes. Assim, foi criada uma junção de cirurgia plástica, odontologia e ortopedia, a chamada cirurgia buco maxilo facial.

Segundo o cirurgião buco maxilo Bruno Chagas, “as fraturas faciais causadas por acidentes podem acometer a mandíbula, maxilar, dentes, o arco zigomático, órbita, osso frontal e nariz, sendo o nariz a estrutura com maior índice de fraturas na face. A cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial é a especialidade que faz o diagnóstico e o tratamento cirúrgico e coadjuvante de traumatismos na face e boca. Esses tipos de fraturas da face devem ser diagnosticados e tratadas o mais breve possível para evitar sequelas como diplopia ocular (enxergar duplo), parestesias (dormências na face), má-oclusão dentária (encaixe errado dos dentes), mordida aberta, anquilose de ATM (limitação da abertura bucal), mordida aberta, entre outras”, explica o especialista.

Em um ano, os acidentes de trânsito no Brasil resultaram em aproximadamente 170 mil internações, 88 mil delas causadas por moto. Segundo o Ministério da Saúde, os acidentes com motos são responsáveis por um aumento de 115% no número de internações em hospitais públicos. Por ano essas internações custam quase R$ 30 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS). Anualmente, segundo um levantamento da National Youth Sports Foundation, mais de cinco milhões de dentes são perdidos em acidentes esportivos e mais de 200 mil traumas orais são evitados graças aos protetores bucais, revela o American Dental Association.

Bruno ressalta, que “para evitar essas situações traumáticas é importante tomar alguns cuidados, como por exemplo, usar o cinto de segurança e não exceder o número de ocupantes no carro. Os motociclistas devem sempre fazer o uso do capacete, para evitarem traumas faciais e protegerem a região da cabeça contra o solo. Já no caso dos esportes, o atleta pode usar uma placa (protetor bucal) que promove separação dos tecidos moles dos dentes, prevenindo a laceração dos lábios contra os dentes durante o impacto, além de reduzir e distribuir as forças nos impactos diretos. Essas pequenas ações podem diminuir em até 72% o risco e a gravidade de lesões”, conclui ele.


Serviço: Dr. Bruno Chagas

Cirurgião Buco Maxilo Facial

[email protected]

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@drbrunochagas

(21) 2161-0948

Rua Augusto de Vasconcelos 544, sala 466 – Campo Grande, Rio de Janeiro.


Traumas na face atingem 30 mil pessoas por ano no Brasil

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