Psicóloga atenta para a importância de equilibrar os gastos para não estressar-se com as contas
Muito comum na sociedade, o investimento em bens materiais como carros, casas, eletroeletrônicos, entre outros objetos cresce à medida que a sociedade aumenta. Décadas atrás havia uma preocupação com relação ao ter, que migrou para os dias de hoje e se estabelece na sociedade em forma de consumismo exagerado.
De acordo com a psicóloga Carla Ribeiro, existem algumas formas de identificar se uma pessoa está gastando além da conta. A mais fácil, teoricamente, é ver o comportamento dela. “Caso um homem ou uma mulher sofra com o vício de comprar, esse sujeito sempre vai exibir a roupa nova. Uma camisa, calça ou tênis novos sempre chamam a atenção. Por isso, se a cena se repetir muito, pode começar a desconfiar que esse ato de comprar seja uma reação psicológica da pessoa”, afirma.
A especialista revela que pessoas consumistas em exagero sofrem com esse vício. “Uma das poucas formas de sentir prazer é comprando alguma coisa. Então a ansiedade sempre domina e toma conta da cabeça do indivíduo, que não consegue ficar bem até adquirir algo novo. E esse descontrole resulta em um problema financeiro e emocional também, pois geralmente as emoções como tristeza e raiva ou até mesmo vazios como a depressão são sensações ocultada por essa vontade de consumir”, explica.
No entanto, segundo a profissional, o consumismo se torna preocupante quando as pessoas compram algo para ter adquirir uma característica ou outra que não faz parte da sua identidade. “Ela adquire aquele objeto acreditando que vai também adquirir aquelas características, quando se trata de uma falsa vaidade”.
Assim, Carla destaca três dicas para tratar esse estímulo constante e fazer com que suas contas não fiquem no vermelho:
1) Anote todos os gastos
Uma forma excelente de controlar custos é colocando tudo no papel. Colocar na ponta do lápos cada conta e com o que está gastando é a maneira mais eficaz de equilibrar o orçamento. Por isso, ter um bloco de papel e uma caneta a mão pode ser útil nesse combate ao consumismo excessivo. Isso pode ajudar ainda mais levando em consideração a crise econômica pela qual o país passa, percebendo, assim, o que é realmente necessário adquirir e o que pode ser trocado.
2) Olhe em volta
Esteja sempre alerta às pessoas ao seu redor. Preste atenção se ela busca consumir para tenta esconder e se livrar dos sentimentos ruins. Isso pode ser difícil, ainda mais na sociedade atual onde comprar é um ato muito aceito e divulgado. Porém, fazer isso de maneira exagerada é, para essas pessoas, a única forma de se satisfazer com a vida que tem. Por isso, fique de olho para ver se alguém próximo está com essa compulsão por compras.
3) Procure ajuda profissional
Uma das principais dificuldades enfrentadas pelos profissionais, segundo Carla, é fazer com que a pessoa tenha consciência de que isso é um problema e deve ser combatido. Por isso, não existe um tempo de recuperação exato. Assim, o quanto antes a pessoa assumir que enfrenta esse obstáculo em sua vida, mais cedo ela vai melhorar. É um processo longo, que precisa ter uma orientação especializada no assunto, para que seja feita uma análise profissional do comportamento e das emoções da pessoa envolvida.
Serviço:
Carla Ribeiro
Psicóloga Clínica e Hospitalar voltada para Saúde do Homem
www.facebook.com/psicologacarlaribeiroRJ
Celular: 21 9.9908-1834
Endereço: Av. Nelson Cardoso, 1149 – sala 1213, Jacarepaguá (Taquara), Rio de Janeiro/RJ.
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