A cirurgia de pedra nos rins geralmente é recomendada quando os cálculos apresentam mais de 6 milímetros, um tamanho capaz de causar a obstrução completa do sistema urinário, impedindo que a formação seja eliminada naturalmente. A operação também pode ser indicada nos casos em que há alguma complicação relacionada ao problema.
A necessidade de realizar uma cirurgia de pedra nos rins deve ser avaliada de forma individualizada. Isso porque o procedimento também pode ser necessário em situações consideradas especiais, como em pacientes imunodeprimidos, que possuem um único rim ou profissionais que lidam com a vida de outras pessoas.
Este último caso é representado por pilotos de avião, cirurgiões, operadores de máquinas grandes, entre outros. Nestas situações, o mais comum é que seja recomendada a cirurgia de pedra nos rins mesmo se o paciente não apresenta qualquer sintoma, evitando assim que ocorra uma crise de cólica renal durante seu trabalho.
Como é feita a cirurgia de pedra nos rins?
Existem diferentes possibilidades para a execução de uma cirurgia de pedra nos rins, e o método aplicado vai depender das características da pedra — especialmente de seu tamanho e sua localização. Os principais tipos de cirurgia são:
Cirurgia a laser
Consiste na introdução de um tubo pela uretra, chegando até os rins. Em seguida, é aplicado um laser diretamente na pedra, que é quebrada em pedaços menores e mais fáceis de serem eliminados pela urina.
Cirurgia com ondas de choque
É geralmente usada nos casos em que a pedra tem tamanho entre 6 e 15 milímetros. Neste tipo de cirurgia de pedra nos rins, é utilizado um aparelho que produz ondas de choque focadas apenas sobre os cálculos, quebrando-os em pequenos pedaços.
Cirurgia por vídeo
É utilizada para casos em que a pedra tem mais de 15 milímetros, e consiste na realização de um pequeno corte na região lombar, por onde é inserido um aparelho que chega até o rim e remove a pedra.
A cirurgia oferece riscos ao paciente?
Os principais riscos associados à cirurgia de pedra nos rins são a possibilidade de lesão no órgão ou a ocorrência infecções. Por isso, é essencial que nos primeiros dias após o procedimento o paciente fique de olho em sinais como:
- Cólicas renais;
- Presença de sangue na urina;
- Febre alta, acima de 38º;
- Dor intensa;
- Dificuldade ou dor para urinar.
É importante lembrar que, por mais que o procedimento ofereça riscos, ficar com uma pedra nos rins sem o devido tratamento pode ser ainda mais perigoso para a saúde do paciente. A presença dos cálculos pode causar dor severa no paciente, além de obstrução das vias urinárias, infecção e alterações irreversíveis no órgão.
Após o procedimento, é importante que o paciente adote uma alimentação adequada, com menos sódio e itens industrializados. Além disso, é essencial ficar atento à ingestão de água. Esses cuidados são essenciais para evitar o surgimento de novos cálculos renais e, dependendo do caso, a necessidade de mais uma cirurgia de pedra nos rins.