Muitas pessoas desejam realizar pequenas correções estéticas e ficam pouco propensas a submeterem-se a procedimentos invasivos para alcançar os resultados almejados. Dessa forma, é comum a opção por técnicas de bioplastia.
Existem diferentes técnicas de bioplastia que é o que determinará se o procedimento será seguro ou se os riscos não compensam os resultados prometidos. Saiba mais sobre o procedimento a seguir!
O que é bioplastia?
A bioplastia consiste em técnicas de aplicação de preenchimentos para pequenas correções, sendo indicadas quantidades mínimas, independente da substância utilizada. Para que o procedimento seja correto é essencial que ele seja realizado por um cirurgião plástico ou dermatologista com a formação adequada.
Na bioplastia não são realizados cortes ou cirurgias, sendo considerado minimamente invasivo e usando substâncias biocompatíveis que são mais aceitas pelo organismo. No entanto, a técnica traz alguns riscos que precisam ser conhecidos previamente pelo paciente.
Qual o objetivo da técnica?
O objetivo da técnica é minimizar sinais avançados da idade, combater rugas ou linhas de expressão, contribuir para a produção de colágeno e, principalmente, preencher espaços quando sulcos tornam a região murcha ou flácida, como ocorre com a bochecha, por exemplo.
Dessa forma, a bioplastia destaca-se por ser um procedimento minimamente invasivo, que não exige internação ou cirurgia, e que apresenta resultados estéticos consistentes.
Apesar de não ser invasivo, o procedimento deve ser realizado em ambiente hospitalar, em uma sala adequada às exigências sanitárias, médicas e de segurança caso haja algum tipo de emergência.
Como é feita a bioplastia?
A bioplastia tem duração aproximada de 15 a 20 minutos, sendo usada uma anestesia tópica ou local para realizar a aplicação. Ela é feita utilizando uma injeção para que o produto seja aplicado na região subcutânea.
A aplicação deve ser realizada nos pontos corretamente analisados pelo cirurgião plástico, garantindo resultados mais satisfatórios por uma melhor distribuição da substância, o que proporciona um preenchimento mais uniforme da região.
Qual material é usado no procedimento?
A principal questão a ser analisada ao desejar realizar uma bioplastia refere-se ao material usado na técnica. Em geral são usadas substâncias de preenchimento sintético, como o ácido hialurônico ou o polimetilmetacrilato, conhecido pela sigla PMMA, ou por metacril.
O ácido hialurônico apresenta resultados satisfatórios, mas a substância é reabsorvida pelo organismo, de forma que é necessário realizar reaplicações periodicamente para manter os resultados alcançados.
Já o PMMA é uma substância bastante polêmica. O uso dela é autorizado pela Anvisa desde que em pequenas quantidades. Ele consiste em microesferas que não são absorvidas pelo corpo, consistindo em um procedimento definitivo.
No entanto, o uso em áreas maiores, como os glúteos, apresenta riscos ao paciente, incluindo:
- formação de nódulos;
- infecção, que pode se espalhar por outras áreas do corpo;
- alergia;
- necrose;
- embolia pulmonar.
Já existem casos de mortes relacionadas à aplicação errada de PMMA, o que levanta ainda mais a polêmica sobre a bioplastia. A rejeição do organismo à substância pode ocorrer logo após a aplicação ou anos depois, mas a difusão dela no organismo dificulta a retirada em casos de complicações.
Ao optar pela bioplastia deve-se saber que existem procedimentos usando substâncias seguras, como o ácido hialurônico, e mesmo a aplicação de PMMA pode ser feita, desde que por um profissional especializado, como cirurgião plástico ou dermatologista, em pequenas quantidades e apenas em ambiente hospitalar.
Com esses cuidados sendo tomados, os riscos com as técnicas de bioplastia são significativamente menores e os pacientes podem beneficiar-se dos resultados do procedimento em segurança.
Confira outras matérias em nosso site sobre Saúde, Moda, Estética e Beleza!
Quem Vê – O seu portal sobre Saúde, Moda, Estética e Beleza!